- Os Jogos da Cidade do México foram os primeiros da história a contar com o controle antidoping. O primeiro caso flagrado foi o do sueco Hans-Gunnar Liljenvall, por uso de álcool. A equipe da Suécia, terceira na prova do pentatlo, foi desclassificada. A ingestão de bebida alcoólica entre os atletas do pentatlo é comum para acalmar antes das provas de tiro. Liljenvall, porém, tinha uma concentração da substância muito superior ao limite aceitável. Ao falar sobre a bebedeira, porém, ele disse que só havia bebido duas cervejinhas.
- Nos primeiros Jogos Olímpicos da América Latina, foi feita uma homenagem ao descobrimento da América. Até o México, a tocha seguiu a rota feita pelas caravelas de Cristóvão Colombo.
- O México obteve o pior rendimento de um país anfitrião em Olimpíadas. Conquistou apenas nove medalhas (três ouros, três pratas e três bronzes), ficando em 15º lugar. O segundo pior anfitrião foi da Inglaterra, em 1948, com a 12ª posição.
- No salto em altura, Richard Fosbury (EUA) foi ouro com uma nova técnica, o estilo Flop, em que salta de costas e passa a cabeça antes das pernas. O novo estilo passou a ser usado por todos os saltadores.
- Nas provas da natação, a protagonista foi uma infecção estomacal que derrubou grande parte dos nadadores, entre eles Mark Spitz (EUA), que, mesmo doente, foi ouro nos 4x 100 e 4x200 livre, prata nos 100m borboleta e bronze nos 100m livre.
- Especialistas atribuem a chuva de recordes (68 mundiais e 301 olímpicos) a erros dos juizes na leitura da velocidade do vento. O argumento é a velocidade de exatamente dois metros por segundo - limite para homologação de uma marca - no salto de Robert Beamon.